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Dentro de um vidro cilíndrico
um frango frito e amarelo
coberto por uma camada de gordura
visto por vários olhares.
“Testes,” o cientista diz,
excitado e ansioso. O repórter,
ávido por informação, quer
mais estatísticas e resultados.
O material é grosso e separa
o pássaro do ar do laboratório.
Um sensor do tamanho de um palito
o conecta a redoma. Há muita luz
no ambiente. O cheiro de coisas fritas
se mistura com os iones soltos pelo
frango.
A repórter acredita que o teste
vai demonstrar como a gordura animal
é prejudicial para saúde. Ela acredita
que provas são necessárias.
Estão todos boquiabertos.
Muitas agulhas e fumaça.
Apesar de tudo, um deles diz:
“estou com fome.”
Todos concordam, paralisados,
sem se mover.
Poema publicado em inglês em Empty Sink Publishing