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Escrever um texto capaz de traduzir a qualidade transiente da linguagem: mixing bodies. Meditar sob o peso da água enquanto ela ocupa a forma de um lago na planície.
Há trechos de vegetação na paisagem. Traduzir a cor em algo suave é sentir a carícia delicada ao andar descalço na grama.
Ela está entre países, capturando culturas, lidando com as diferenças.
A divisão entre ela e os outros mora nas projeções de pensamento.
O intercâmbio de espaços: uma ou outra personalidade no palco, em momentos distintos falando de si mesmo. Ela é uma estrangeira. Sem laço de família, apenas parentesco.
Eles lhe perguntam se ela se sente só e ela diz: “o que me traz de volta aqui é amor, mas o que me leva de volta é a solitude, cujas palavras são incapazes de dar conta. Letras que agregam.”
She advised she would mix the languages.
Em inglês, a sensação gradual de poder protege a outra língua. Português é a fala de um lugar dentro, sem fronteiras.
Ela não acredita ser capaz de abstrair tudo. Só o que está muito na superfície. A falta de possibilidades é um poço cujo fim é bem próximo da morte. E se alguém lhe roubar o direito de existir?
Death, like language, belongs to life. As folhas caídas como as palavras perdidas lhe ajudam a aceitar as pequenas consequências na pequenez do seu silêncio. Por isso, ela considera importante capturar a própria existência em textos como este.
Um ato necessário, and that’s why she writes it.
Short Fiction published in TreeHouse Arts.