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Dizer algo desconfortável sobre qualquer coisa.
Encontrar uma saída para a sanidade.
Receber uma visita de seis guaxinins quando
a noite pausar em círculos.
Assistir de mãos dadas com a lua à conjunção
entre Saturno e Júpiter. Ouvir algo
que eu não tenha reprimido antes.
Clicar aqui para baixar o tempo.
Rever a distância entre mim e a pessoa
que eu estava tentando me tornar.
Alcançar seis horas ininterruptas de leitura
de poesia. Sair dessa diáspora emocional.
Margear palavras com meu corpo.
Investir menos na pulsão de morte,
repassando as impressões digitais
além do meu próprio desconhecimento.
Fazer luto dos que nunca existiram.
Entender o olhar dos que nunca me encontram.
Sempre ver as coisas que não estão.
Gravitar a responsabilidade social
como um direito essencial.